O suplemento de omega proporciona uma natural refinada e concentrada de óleos de peixe de água fria, rica em gorduras poliinsaturadas, assim como rica fonte dos ácidos graxos Omega-3 EPA e DHA e também de ácido oléico (do óleo de oliva). No entanto, os benefícios do EPA e DHA não estão limitados ao sistema circulatório.
Baixos níveis desses dois nutrientes podem provocar sérios problemas na saúde. Eles são requeridos para outras funções, inclusive no desenvolvimento e saúde dos olhos e cérebro. Também podem auxiliar em doenças inflamatórias, tais como a artrite. A deficiência desses óleos pode levar a distúrbios visuais, fraqueza muscular, problemas de pele, formigamento nos braços e pernas e mudanças comportamentais.
Dois dos mais importantes são:
o EPA (Ácido Eicosapentaeônico) e o DHA (Ácido Docosahexaenóico)
Cada cápsula contém:
FOREVER ARTIC SEA:
750 mg de óleo de peixe. (EPA)
250 mg de azeite de oliva. (DHA)
1 cápsula equivale a 11 Kcal.
Efeitos biológicos dos ácidos graxos ômega 3 sobre a saúde humana
Os hábitos alimentares e os ácidos graxos essenciais
Óleo é um tipo de gordura. E gordura costuma ter certa má fama entre a maioria das pessoas, mas é preciso lembrar que o mal está nos excessos. Além disso, há lipídios que são indispensáveis para a saúde do organismo. Por exemplo, a família dos ácidos graxos poliinsaturados (PUFA – Polyunsaturated Fatty Acids), que são conhecidos como “óleos essenciais”, ou, mais corretamente, “ácidos graxos essenciais” (EFA – Essential Fats Acids). Esse nome é porque, assim como as vitaminas, eles são vitais para nós, mas não podem ser produzidos pelo corpo; assim, precisam ser obtidos na alimentação.
Só que há um problema: com as mudanças nos hábitos alimentares que a sociedade tem provocado ao longo dos últimos tempos, os níveis de alguns desses ácidos graxos essenciais (EFA) na dieta cotidiana têm se tornado criticamente baixos. Enquanto isso se observa um cada vez mais perigoso aumento de gorduras saturadas, as consideradas verdadeiramente “más”.
OS EFA são divididos em dois grupos: os do tipo Ômega-6 e os do tipo Ômega-3. Precisamos de ambos, e um tipo não pode ser transformado no outro; conseqüentemente, os dois precisam constar da nossa dieta de forma balanceada, para que tenhamos boa saúde. Entretanto, não é o que se tem observado. Na verdade, os níveis de Ômega-6 têm aumentado na dieta, em contraposição aos níveis de Ômega-3, que têm caído sistematicamente. O ideal seria que os Ômega-6 ficassem acima dos Ômega-3 apenas 4 ou 5 vezes, mas a realidade é que a diferença está em torno de 10 a 12 vezes. Conhecendo a grande importância dos Ômega-3 para a saúde, sua carência é vista como um dos principais motivos para o aumento de várias doenças no mundo.
Falando agora somente nos Ômega-3, dizemos que ele formam uma família também de dois grupos: o de cadeia curta e o de cadeia longa. O de cadeia curta é o ALA (ácido alfalinoléico), presente em alguns alimentos vegetais, incluindo óleos como o de linhaça e canola. O grupo de cadeia longa é composto pelo EPA (ácido eicosapentaenóico) e o DHA (ácido docosahexaenóico), que são sintetizados por minúsculos organismos vegetais marinhos, os fitoplânctons, mas são encontrados em peixes marinhos de águas frias e profundas, salmão, sardinha, cavala, arenque, bacalhau, anchova, que se alimentam de fitoplânctons, e também em certos frutos do mar, a exemplo de lagostas e camarões.
Embora se saiba que o ALA, obtido em vegetais, é convertido em EPA e DHA dentro do nosso organismo, pairam sérias dúvidas se as fontes vegetais de Ômega-3 podem efetivamente suprir as quantidades de EPA e DHA requeridas para a saúde. Daí a exigência de consumo de alimentos ricos em EPA e DHA.
Mas há uma dificuldade nesse ponto. Por exemplo, o Dr. Nataniel Viuniski, um dos maiores especialistas brasileiros em obesidade infantil, e membro do Conselho Médico-Científico da Herbalife, chama a atenção para a realidade cotidiana: “No dia-a-dia agitado que vivemos no século XXI, fica muito difícil incluirmos esses peixes ricos em Ômega-3 na nossa dieta pois, além de caros, são difíceis de encontrar e não fazem parte do cardápio típico do brasileiro”. Outro alerta, lançado pelo Dr. Nataniel, dirige-se às pessoas que fazem dieta para controle de peso: “muitas pessoas diminuem drasticamente a ingestão de gorduras quando querem controlar seu peso, privando o organismo dos ácidos graxos essenciais”. Uma dieta que siga um programa nutricional sério, científico, associado a suplementos que garantam a saúde, torna-se, por isso, uma necessidade.
Evidências científicas dos efeitos benéficos dos Ômega-3
Pesquisas realizadas na UNESP (Universidade Estadual Paulista), em Botucatu, SP, confirmaram aquilo que a literatura científica mundial vinha demonstrando: os ácidos graxos Ômega-3, quando incorporados à alimentação, tornam-se um importante aliado na prevenção de doenças do coração e funcionam como alternativa aos medicamentos antiinflamatórios.
Essas conclusões resultam de teses defendidas na Faculdade de Medicina da UNESP e constam de artigo1 publicado no Informativo Proex2, da própria Universidade. O referido artigo cita o professor Roberto Carlos Burini, chefe do Centro de Metabolismo e Nutrição da Faculdade de Medicina da UNESP (Botucatu), que afirma: “(…) O W-3 (Ômega-3) colabora em 50% na redução de doenças do coração e também auxilia em 40% na redução da inflamação”. O artigo acrescenta, ainda, que estudos realizados com pacientes portadores de retocolite ulcerativa, pênfigo foliáceo (“fogo selvagem”) e artrite reumatóide demonstraram efeitos biológicos positivos dos Ômega-3 sobre tais enfermidades, inclusive produzindo diminuição dos níveis de colesterol e, principalmente, de triglicerídeos.
Na mesma fonte encontra-se referência aos benefícios dos Ômega-3 em esportistas e atletas: uma vez incorporados à alimentação, os esportistas obtêm melhor desempenho aeróbico, isto é, conseguem um aumento da capacidade de seu organismo em absorver oxigênio, porque os Ômega-3 atuam na diminuição da viscosidade sangüínea. Fica entendido, portanto, que estes ácidos graxos colaboram para que haja ganhos na distribuição de oxigênio e nutrientes pelos músculos e demais tecidos do corpo. Explica o Dr. Burini: “Ingerindo-se cerca de 4g de W-3 diariamente, por pelo menos três semanas, já é possível obter os efeitos benéficos deste ácido graxo”.
Por sua vez, o The Cancer Council (Conselho de Câncer), da Austrália, publicou em janeiro de 2006, com revisão em maio, o Health Professionals Summary, dedicado ao assunto Omega-3 fatty acids, fish and cancer prevention 3 (Ácidos graxos Ômega-3, peixes e prevenção do câncer), onde são feitas referências importantes ao papel altamente positivo desses lipídios na prevenção e/ou contenção de diversas doenças que acometem o ser humano. É dito, por exemplo, que: “Há evidências limitadas, porém sugestivas, de associações entre o aumento do consumo de peixes e a redução de riscos de câncer de seio, de reto e de próstata, e entre uma elevada proporção de ácidos graxos Ômega-3 e ômega-6 na dieta e a redução de câncer de seio. (…) A evidência científica confirma claramente que pessoas que incluem ácidos graxos Ômega-3 provenientes de ambas as fontes, marinha e vegetal, como parte de uma dieta balanceada, experimentam um leque de melhorias nas condições de saúde. Os ácidos graxos Ômega-3 são conhecidos por ajudarem a reduzir o risco de doenças do coração, reduzir os triglicerídeos e aliviar estados inflamatórios como a artrite reumatóide e a doença inflamatória do intestino”.
No referido trabalho o Conselho de Câncer recomenda que as pessoas comam peixe (preferivelmente óleo de peixe) no mínimo duas vezes por semana, e incluam alguns alimentos e óleos vegetais ricos em ácidos graxos ômega-3 em sua dieta. Ressalta que “essas recomendações são consistentes com os Fundamentos do Coração (Heart Foundations) em todo o mundo e com o Guia de Dieta para Adultos Australianos (Dietary Guidelines for Australian Adults)”.
Já no seu COMA Report – Committee on Medical Aspects of the Food and Nutrition Policy 4(Relatório COMA – Comitê para Aspectos Médicos da Política de Nutrição e Alimentos), o Departamento de Saúde (Department of Health), assim como a AHA – American Heart Association 5 (Associação Americana para o Coração) recomendam o consumo mínimo de duas refeições de peixe por semana, onde pelo menos uma das quais precisa ser rica em óleo de peixe (como sardinhas, cavala e arenque). Já para pessoas que não gostam de peixe, é recomendado que seja tomado um suplemento de óleo de peixe com alto nível de Ômega-3, o que supriria, nesse aspecto, as necessidades de proteção à saúde proporcionada pelo consumo de peixe em si. Dentre os efeitos altamente positivos dos Ômega-3, faz-se referência, por exemplo, ao fato de que eles reduzem o risco de formação de coágulo sangüíneo no interior dos vasos – efeito semelhante ao da aspirina, mas sem os efeitos colaterais desse medicamento. Isso ajuda o sangue a fluir mais livremente, e reduz o risco de um coágulo sangüíneo bloquear artérias coronárias estreitadas, o que poderia resultar em ataque cardíaco potencialmente fatal. Cita-se, ainda, que estimulam os músculos que revestem as paredes das artérias a relaxarem, facilitando o fluxo sangüíneo; aumentam os níveis de HDL (“bom colesterol”) e reduzem outros lipídios sangüíneos que são prejudiciais; ajuda, a reduzir a pressão sangüínea; previnem arritmias cardíacas (batimentos cardíacos irregulares) etc. Pesquisadores também têm relatado que a suplementação de óleo de peixe pode prevenir a reincidência no fechamento das artérias coronarianas (restenose) em pacientes submetidos a angioplastia (cirurgia para abrir artérias estreitadas).
Do mesmo modo que reduzem o risco de ataque cardíaco – através do “afinamento” do sangue, protegendo contra coágulos – , os Ômega-3 podem proteger contra derrames. A maioria dos derrames (85%) resulta de um coágulo sangüíneo (trombose) bloqueando uma artéria no cérebro. Entretanto, ao mesmo tempo em que os Ômega-3 são necessários e excelentes para prevenir derrames, é preciso que se alerte para o fato de que suplementos contendo esses ácidos graxos precisam ser de altíssima qualidade, respaldados por médicos e cientistas de referência, e devem ser consumidos em doses apropriadas – isso porque, assim como a aspirina, doses exageradas de Ômega-3 podem “afinar” demais o sangue e aumentar o risco de hemorragias em casos específicos de problemas de saúde.
Na Conferência de Biologia Experimental de 2002, nos EUA, foram apresentados resultados6 de pesquisas biomédicas revelando que o óleo de alguns peixes, rico em Ômegas-3, produziu um significante aumento na sensibilidade à insulina em pacientes com sobrepeso. Isso significa que os Ômega-3, se consumidos apropriadamente na alimentação rotineira, e/ou obtidos com suplementos de alto nível de confiabilidade, reduzem os riscos da resistência à insulina e do desenvolvimento de síndrome metabólica, considerada hoje a maior causa de doenças cardiovasculares, entre outras.
De acordo com o American Journal of Clinical Nutrition 7 pesquisadores estudaram como o óleo de peixe afeta uma molécula chamada “fator de necrose tumoral-alfa” (TNF – tumor necrosis factor-alpha), conhecida por ser o “gatilho” inflamatório do corpo. O resultado indicou que o óleo de peixe age como substância anti-inflamatória ao suprimir a capacidade do corpo de produzir TNF. Por isso os Ômega-3 apresentam efeitos tão marcantes na prevenção e/ou redução dos sintomas das artrites e outras enfermidades de origem inflamatória.
Em resumo, eis uma lista dos benefícios diretos e indiretos proporcionados pelo consumo regular de Ômegas-3, com base na literatura científica atual:
· Redução dos processos inflamatórios no organismo
· Redução dos níveis sangüíneos de triglicerídeos (gorduras)
· Redução dos níveis sangüíneos de LDL (“mau” colesterol) e aumento do HDL (“bom” colesterol)
· Redução do desenvolvimento de resistência à insulina e de síndrome metabólica
· Controle/redução da pressão arterial
· Promoção do desenvolvimento do cérebro no feto e no recém-nascido (o DHA é um dos principais componentes de estruturas cerebrais) e regulação de diversas funções cerebrais também no adulto, influenciando no humor, coordenação e capacidade de aprendizagem; têm sido observados efeitos sobre certos casos de depressão e de esquizofrenia
· Estimulação dos músculos que revestem as paredes das artérias ao relaxamento, facilitando o fluxo sangüíneo
· Prevenção da reincidência no fechamento das artérias coronarianas (restenose) em pacientes submetidos a angioplastia
· Redução da agregação plaquetária (“afinamento” do sangue); redução do risco de trombose e embolias; prevenção de derrames e outros acidentes vasculares
· Proteção do endotélio (parede dos vasos sangüíneos); prevenção primária e secundária da aterosclerose
· Coadjuvante no tratamento de várias doenças, como a doença inflamatória do intestino, retocolite ulcerativa, pênfigo foliáceo, artrite reumatóide, lupus, algumas desordens renais, doença de Chrohn, diversos problemas inflamatórios de pele (psoríase, eczemas etc.)
· Fortalecimento e manutenção da integridade da retina; ajuda a melhorar a acuidade visual
· Prevenção de arritmias cardíacas
· Estimulação do sistema imunitário
· Prevenção de alguns tipos de câncer, como o de seio, de reto e de próstata
Conclusão
Uma dificuldade que se tem descoberto nos últimos tempos é que a poluição marinha está aumentando drasticamente, contaminando os ecossistemas até em alto mar. O fitoplâncton, produtor dos Ômega-3, são quem primeiro sofrem as conseqüências, acumulando toxinas e metais pesados, como o mercúrio, em seus organismos, fixando-os junto aos ácidos graxos. Os animais marinhos que se alimentam do fitoplâncton absorvem esses poluentes, os quais se reúnem às substâncias tóxicas que já existem no organismo desses animais, pelo fato de estarem presentes também em ambientes poluídos. Tudo isso se fixa justamente nos óleos que o peixe armazena em seu organismo. Por conseguinte, quando se come esses animais, adquire-se também toda essa carga de perigosos contaminantes para o corpo, resultando em intoxicações e doenças diversas, em médio e longo prazo. Por outro lado, quando esses óleos são extraídos dos animais para serem encapsulados e comercializados na forma de suplementos, as toxinas e poluentes vão junto, de maneira que o consumo dos suplementos se torna também um risco. Então, como fazer para garantir a saúde com Ômega-3 se o acesso aos mesmos passa por riscos de se adoecer por contaminação? É preciso, portanto, que a escolha do suplemento mire na garantia de que o mesmo seja produzido por uma companhia séria, através de uma altíssima tecnologia de refinamento do óleo que extraia 100% de quaisquer toxinas e poluentes presentes no organismo dos animais marinhos, e que essa rara qualidade seja garantida por um Conselho Médico-Científico de reputação ilibada, o qual responde científica e tecnicamente pela mesma. Outra dificuldade, porém, é que só se conhece uma companhia detentora dessa alta tecnologia e desse nível de responsabilidade e seriedade na produção de suplemento à base de Ômega-3, e cujo Conselho Médico-Científico atende aos requisitos de confiabilidade e elevada reputação.
A conclusão final resume-se em que pessoas saudáveis necessitam consumir rotineiramente quantidades adequadas de ácidos graxos Ômega-3, tanto para prevenir quanto para controlar e/ou reduzir diversos tipos de doenças cujo índice tem aumentado em muitos países, especialmente no Brasil. Que a maioria das pessoas não inclui esses ácidos em seu dia-a-dia, tornando-se fortes candidatos ao desenvolvimento de tais enfermidades. Que a solução mais plausível e recomendada é o consumo regular de suplementos de Ômega-3. E que a escolha dos suplementos se mire na garantia da melhor e mais alta qualidade e tecnologia existente de refinamento e produção, com respaldo de médicos e cientistas conhecidos e de absoluta confiabilidade, que se responsabilizem pelas formulações e pela origem e processamento do produto.
Algumas fontes pesquisadas
2. O Informativo Proex é uma publicação da UNESP que tem por objetivo divulgar as principais ações da Pró-Reitoria de Extensão Universitária.
3. The Cancer Council. Health Professionals Summary – Omega-3 fatty acids, fish and cancer prevention (Developed January 2006 and Reviewed May 2006). Em: http://www.nswcc.org.au/html/healthprofessionals/nutrition_physical/downloads/omega3_hp_summary.pdf#search=%22COMA%20report%20omega%203%22
4. United Kingdom Department of Health. Nutritional aspects of the development of cancer. Relatório do grupo de trabalho sobre dieta e câncer do Comitê para Aspectos Médicos da Política de Nutrição e Alimentos (Committee on Medical Aspects of the Food and Nutrition Policy. Committee on Medical Aspects of the Food and Nutrition Policy, editor. 1998. Norwich, UK, The Stationery Office.
5. Kris-Etherton, P.M., Harris, W.S., Appel, L.J. AHA Scientific Statement: Fish Consumption, Fish Oil, Omega-3 Fatty Acids and Cardiovascular Disease. Circulation: Journal of the American Heart Association, 2002; 106: 2747-2757
6. Denkins, Y. Pennington Biomedical Research Institute, Louisiana State University Baton Rouge. Experimental Biology 2002 Conference, April 20, 2002.
7. Grimble, B., et al. The ability of fish oil to suppress tumor necrosis factor alpha-production by peripheral blood mononuclear cells in healthy men is associated with polymorphisms in genes that influence tumor necrosis factor alpha-production. American Journal of Clinical Nutrition; 76, 454-459.
Autor: Ricardo Marques (Biólogo, Membro da American Society for Biochemistry and Molecular Biology)
Quais benefícios do ômega 3 p adultos, q nunca fizeram uso deste medicamento?
ResponderExcluirPrincipalmente em relação ao esquecimento, para a memória?
Se iniciar o uso dele aos 50 tem algum resultado benefico satisfatório?
Responda p o e-mail amfribeiro@hotmail.com,
obrigada.